Atividades inusitadas podem trazer mais força e confiança para novos contatos e revelar mais sobre possíveis parceiros

O Homo emprededorius engravatiens não é um tipo de empreendedor ainda muito comum. Ele pode ser identificado pelo seu comportamento ao socializar com seus semelhantes: adora realizar seu networking em eventos, convenções e fóruns tradicionais, portando, quase sempre, sua camisa social, terno e cartões de visita. Mas essa figura tem dado espaço para outro tipo de empreendedor, que prefere fazer novos contatos em atividades menos ortodoxas, como corridas de carro, treinos de triátlon, pistas de skate, quadras de tênis e a boa e santa mesa de bar.

Pode parecer improdutivo misturar prazer com negócios, mas esses empreendedores descobriram que contatos realizados dessa forma podem ser muito mais duradouros. “Quando alguém se encontra com pessoas em eventos mais tradicionais, apenas o mundo dos negócios as liga”, afirma Luiz Claudio Binato, fundador da INSTIAD, empresa de consultoria e desenvolvimento em recursos humanos. “Em outras atividades, há algo além dos negócios, há um interesse em comum que serve de liga para um relacionamento mais profundo.”

O próprio Binato coleciona uma lista de passatempos que serviram como ponte para o networking: ele anda de skate, pratica mountain bike e arrisca algumas raquetadas no squash. Para ele, essas “tribos alternativas”, como ele chama, revelam mais das pessoas do que esses eventos mais quadrados. “Elas se expõem de maneira mais transparente, e não é aí que você descobre se elas compartilham dos mesmos valores que você.”

Nessas outras atividades, porém, surgem regras tácitas de etiqueta que precisam ser seguidas para que o integrante não seja silenciosamente rejeitado. “Se estou andando com outras pessoas de bicicleta, se uma delas quebra, todos param até ela ser consertada”, exemplifica Binato. “Se uma pessoa não segue essas convenções, ela pode ser jogada em um limbo social até que desista e saia do grupo.”

Você não precisa necessariamente começar um grupo para reunir pessoas com algum interesse em comum. Com ajuda da internet, fica muito mais fácil encontrar quem já está se encontrando em torno de alguma atividade. Basta ir atrás de fóruns, comunidades e grupos em redes sociais e se enturmar.
Atividades inusitadas podem trazer mais força e confiança para novos contatos e revelar mais sobre possíveis parceiros

O Homo emprededorius engravatiens não é um tipo de empreendedor ainda muito comum. Ele pode ser identificado pelo seu comportamento ao socializar com seus semelhantes: adora realizar seu networking em eventos, convenções e fóruns tradicionais, portando, quase sempre, sua camisa social, terno e cartões de visita. Mas essa figura tem dado espaço para outro tipo de empreendedor, que prefere fazer novos contatos em atividades menos ortodoxas, como corridas de carro, treinos de triátlon, pistas de skate, quadras de tênis e a boa e santa mesa de bar.

Pode parecer improdutivo misturar prazer com negócios, mas esses empreendedores descobriram que contatos realizados dessa forma podem ser muito mais duradouros. “Quando alguém se encontra com pessoas em eventos mais tradicionais, apenas o mundo dos negócios as liga”, afirma Luiz Claudio Binato, fundador da INSTIAD, empresa de consultoria e desenvolvimento em recursos humanos. “Em outras atividades, há algo além dos negócios, há um interesse em comum que serve de liga para um relacionamento mais profundo.”

O próprio Binato coleciona uma lista de passatempos que serviram como ponte para o networking: ele anda de skate, pratica mountain bike e arrisca algumas raquetadas no squash. Para ele, essas “tribos alternativas”, como ele chama, revelam mais das pessoas do que esses eventos mais quadrados. “Elas se expõem de maneira mais transparente, e não é aí que você descobre se elas compartilham dos mesmos valores que você.”

Nessas outras atividades, porém, surgem regras tácitas de etiqueta que precisam ser seguidas para que o integrante não seja silenciosamente rejeitado. “Se estou andando com outras pessoas de bicicleta, se uma delas quebra, todos param até ela ser consertada”, exemplifica Binato. “Se uma pessoa não segue essas convenções, ela pode ser jogada em um limbo social até que desista e saia do grupo.”

Você não precisa necessariamente começar um grupo para reunir pessoas com algum interesse em comum. Com ajuda da internet, fica muito mais fácil encontrar quem já está se encontrando em torno de alguma atividade. Basta ir atrás de fóruns, comunidades e grupos em redes sociais e se enturmar.
A seguir você confere as histórias de alguns empreendedores que já descobriram os locais perfeitos para fazer esse tipo de networking fora da caixa. Entre o networking e a competição No final de 2010, Dоuglas Carvalho Jr., um dos fundadores da Target Advisor, empresa especializada em processos de aquisições e fusões, realizou um sonho de criança: tornar-se piloto de corrida de carros, depois que sua esposa o presenteou com um curso no Natal. Em 2011, terminou as aulas, entrou para equipe da escola paulista Alpie e começou a competir na Copa Marshall Marcas e Pilotos. Mas as corridas e os treinos se tornaram mais do que uma competição, viraram um ambiente para fazer contatos com outros empreendedores. “Quando cheguei lá, descobri que a maioria das empresas que estampavam os macacões dos pilotos eram deles mesmos”, afirma Carvalho. “Começamos a conhecer cada um deles e ao mesmo tempo vendemos nosso peixe.” O investimento nesse sonho de criança foi alto. Carvalho e seu sócio, que também entrou no curso com ele, gastaram R$ 75 mil com um carro, R$ 12 mil para competir por ano, R$ 8 mil com pneus e R$ 10 mil com os macacões especiais. Mas os contatos que fizeram compensaram: logo de cara, foram quatro novos clientes. “Com o tempo, a empresa ganhou mais visibilidade, e o nosso trabalho fez com que mais pilotos se interessassem e indicassem nossos serviços.” Por isso Carvalho afirma que foi importante ficar de olho nos patrocinadores e nas informações de cada equipe. No ambiente das corridas e dos treinos, Carvalho encontrou um grupo diverso de 62 pilotos, vindos de oito estados. No dia a dia descobriu que a principal regra não é não misturar a competição e competitividade com os negócios que você faz nos momentos de socialização. “Tem de ter jogo de cintura para que problemas ou irritações na corrida não atrapalhem seu networking”, diz. “E são duas situações em que as pessoas se comportam de forma diferente. Na corrida, todos querem vencer e ninguém cede. Nos negócios, você sempre tem de ser mais flexível e avaliar as variáveis.”
A seguir você confere as histórias de alguns empreendedores que já descobriram os locais perfeitos para fazer esse tipo de networking fora da caixa. Entre o networking e a competição No final de 2010, Dоuglas Carvalho Jr., um dos fundadores da Target Advisor, empresa especializada em processos de aquisições e fusões, realizou um sonho de criança: tornar-se piloto de corrida de carros, depois que sua esposa o presenteou com um curso no Natal. Em 2011, terminou as aulas, entrou para equipe da escola paulista Alpie e começou a competir na Copa Marshall Marcas e Pilotos. Mas as corridas e os treinos se tornaram mais do que uma competição, viraram um ambiente para fazer contatos com outros empreendedores. “Quando cheguei lá, descobri que a maioria das empresas que estampavam os macacões dos pilotos eram deles mesmos”, afirma Carvalho. “Começamos a conhecer cada um deles e ao mesmo tempo vendemos nosso peixe.” O investimento nesse sonho de criança foi alto. Carvalho e seu sócio, que também entrou no curso com ele, gastaram R$ 75 mil com um carro, R$ 12 mil para competir por ano, R$ 8 mil com pneus e R$ 10 mil com os macacões especiais. Mas os contatos que fizeram compensaram: logo de cara, foram quatro novos clientes. “Com o tempo, a empresa ganhou mais visibilidade, e o nosso trabalho fez com que mais pilotos se interessassem e indicassem nossos serviços.” Por isso Carvalho afirma que foi importante ficar de olho nos patrocinadores e nas informações de cada equipe. No ambiente das corridas e dos treinos, Carvalho encontrou um grupo diverso de 62 pilotos, vindos de oito estados. No dia a dia descobriu que a principal regra não é não misturar a competição e competitividade com os negócios que você faz nos momentos de socialização. “Tem de ter jogo de cintura para que problemas ou irritações na corrida não atrapalhem seu networking”, diz. “E são duas situações em que as pessoas se comportam de forma diferente. Na corrida, todos querem vencer e ninguém cede. Nos negócios, você sempre tem de ser mais flexível e avaliar as variáveis.”
Networking: corrida,triátlon,mesa de bar

Por: Rafael Farias Teixeira

Pequenas Empresas & Grandes Negócios: Os novos cenários do networking: corrida de carro, triátlon e mesa de bar

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Por: Rafael Farias Teixeira

Atividades inusitadas podem trazer mais força e confiança para novos contatos e revelar mais sobre possíveis parceiros

Homo emprededorius engravatiens é um tipo de empreendedor ainda muito comum. Ele pode ser identificado pelo seu comportamento ao socializar com seus semelhantes: adora realizar seu networking em eventos, convenções e fóruns tradicionais, portando, quase sempre, sua camisa social, terno e cartões de visita. Mas essa figura tem dado espaço para outro tipo de empreendedor, que prefere fazer novos contatos em atividades menos ortodoxas, como corridas de carro, treinos de triátlon, pistas de skate, quadras de tênis e a boa e santa mesa de bar.

Pode parecer improdutivo misturar prazer com negócios, mas esses empreendedores descobriram que contatos realizados dessa forma podem ser muito mais duradouros. “Quando alguém se encontra com pessoas em eventos mais tradicionais, apenas o mundo dos negócios as liga”, afirma Luiz Claudio Binato, fundador da INSTIAD, empresa de consultoria e desenvolvimento em recursos humanos. “Em outras atividades, há algo além dos negócios, há um interesse em comum que serve de liga para um relacionamento mais profundo.”

O próprio Binato coleciona uma lista de passatempos que serviram como ponte para o networking: ele anda de skate, pratica mountain bike e arrisca algumas raquetadas no squash. Para ele, essas “tribos alternativas”, como ele chama, revelam mais das pessoas do que esses eventos mais quadrados. “Elas se expõem de maneira mais transparente, e não é aí que você descobre se elas compartilham dos mesmos valores que você.”

Nessas outras atividades, porém, surgem regras tácitas de etiqueta que precisam ser seguidas para que o integrante não seja silenciosamente rejeitado. “Se estou andando com outras pessoas de bicicleta, se uma delas quebra, todos param até ela ser consertada”, exemplifica Binato. “Se uma pessoa não segue essas convenções, ela pode ser jogada em um limbo social até que desista e saia do grupo.”

Você não precisa necessariamente começar um grupo para reunir pessoas com algum interesse em comum. Com ajuda da internet, fica muito mais fácil encontrar quem já está se encontrando em torno de alguma atividade. Basta ir atrás de fóruns, comunidades e grupos em redes sociais e se enturmar.

A seguir você confere as histórias de alguns empreendedores que já descobriram os locais perfeitos para fazer esse tipo de networking fora da caixa.

Entre o networking e a competição
No final de 2010, Dоuglas Carvalho Jr., um dos fundadores da Target Advisor, empresa especializada em processos de aquisições e fusões, realizou um sonho de criança: tornar-se piloto de corrida de carros, depois que sua esposa o presenteou com um curso no Natal. Em 2011, terminou as aulas, entrou para equipe da escola paulista Alpie e começou a competir na Copa Marshall Marcas e Pilotos.

Mas as corridas e os treinos se tornaram mais do que uma competição, viraram um ambiente para fazer contatos com outros empreendedores. “Quando cheguei lá, descobri que a maioria das empresas que estampavam os macacões dos pilotos eram deles mesmos”, afirma Carvalho. “Começamos a conhecer cada um deles e ao mesmo tempo vendemos nosso peixe.”

O investimento nesse sonho de criança foi alto. Carvalho e seu sócio, que também entrou no curso com ele, gastaram R$ 75 mil com um carro, R$ 12 mil para competir por ano, R$ 8 mil com pneus e R$ 10 mil com os macacões especiais. Mas os contatos que fizeram compensaram: logo de cara, foram quatro novos clientes. “Com o tempo, a empresa ganhou mais visibilidade, e o nosso trabalho fez com que mais pilotos se interessassem e indicassem nossos serviços.” Por isso Carvalho afirma que foi importante ficar de olho nos patrocinadores e nas informações de cada equipe.

No ambiente das corridas e dos treinos, Carvalho encontrou um grupo diverso de 62 pilotos, vindos de oito estados. No dia a dia descobriu que a principal regra não é não misturar a competição e competitividade com os negócios que você faz nos momentos de socialização. “Tem de ter jogo de cintura para que problemas ou irritações na corrida não atrapalhem seu networking”, diz. “E são duas situações em que as pessoas se comportam de forma diferente. Na corrida, todos querem vencer e ninguém cede. Nos negócios, você sempre tem de ser mais flexível e avaliar as variáveis.”

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